A História da Dog Tag Dogtag ou Placas de identificação modelo militar
Dog Tag ou Dogtag? O correto é Dog tag.
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Sabe aquele colarzinho com duas chapinhas que você compra do tio hippie só porque achou maneiro? Ele na verdade é uma chapa de identificação militar, ou popularmente chamado de dog tag.
Sim, a chapinha que você manda gravar seu nome, foi e ainda é usada por militares do mundo inteiro para a identificação do soldado, em um primeiro momento, para caso ele esteja morto.
Ambas as chapas vem com informações vitais sobre o soldado, tais como sua patente, classe, tipo sanguíneo, nome e vacinas tomadas (em alguns caso é adicionado uma 3° chapa de cor vermelha caso este soldado precise de uma atenção especial).
A ideia de não ser apenas mais um soldado morto e ser jogado em uma vala comum veio na guerra de secessão (guerra civil norte americana) onde os homens costuravam seus nomes nos uniformes.
Naquela época a maneira de identificação ficava por conta de cada soldado, alguns faziam um colar com um pedaço de madeira escrito o nome de solteiro, outros escreviam em papel mas a maioria costurava na parte interior de seus uniforme o nome.
A coisa se popularizou mesmo quando o regimento de George Gordon Meade’s costurou em seus uniformes o nome dos respectivos soldados e a companhia pertencente, que após uma batalha conseguia distinguir os corpos indigentes dos da companhia de Meade’s.
A primeira requisição de dog tags oficial foi feita em 1899 que ficou a cargo do capelão Charles C. Pierce o qual criou nas Filipinas o Departamento de Identificação Filipino, este também forçou a entrada das “dog tag” no kit militar básico.
O modelo da dog tag que conhecemos hoje ficou famoso graças a segunda guerra mundial e a guerra do Vietnam, este que você compra do tio Hippie é o modelo americano, pois as chapas de identificação pode variar de país para país.
Por que duas chapinhas?
Ambas são idênticas, mas em caso de morte do soldado, uma fica com o corpo e a outra com o oficial, este encarregado de entregar ao ministério de guera junto com os documentos do soldado (e também a carta para a família dizendo que ele era um bom garoto e morreu heroicamente).
Hoje o instituto de pesquisa militar americano está aperfeiçoando as dog tags, e uma que ainda está em pesquisa é um microchip colocado no dente do soldado tornando assim ele imune aos “roubos de dog tags” como ocorreu no Iraque e ainda ocorre no Afeganistão, afinal sempre tem um querendo um graninha fácil vendendo algo no ebay.
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